Muitos retratos i muita giente conehecida

Retratos de l "2 de Febreiro 2013"


(La quemunidade Zeniziense)

 
Para ber ls retratos de la Fiesta de Nuossa Senhora de las Candeias, ("2 de Febreiro" ) de l'Associaçon Cultural i Recreatiba Nial de la Boubielha (ACRNB) - Zenízio

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CAÇARELHOS PRESENTE NO I.º INTERCÉLTICO DE SENDIM

 Foi aqui neste festival que apareceu o mais jovem gaiteiro de todo o Portugal. Foi a primeira vez que se apresentou  em público a tocar tinha apenas 10 anos de idade. Surge com a gaita dentro da maleta rua atrás rua à frente, seguindo todos os passos do organizador que lhe dissera "vou arranjar um espaço para poderes tocar" decorrida cerca de uma hora, o jovem gaiteiro, perdeu a paciência de tanto esperar e num abrir e fechar de olhos ele próprio sobe a escadaria da igreja matriz e aí fez o palco  começando o conserto, que em abono de verdade foi o chamariz do pulico que delirou ao ver o petiz a tocar tendo cativado toda a assistência pela forma de tocar e manusear  gaita-de-foles como nenhum dos presentes tendo  recebido daquele largo público e gaiteiros os aplausos merecidos muito embora não tivesse agradado a uma única pessoa, mas... também se não pode agradar a todos!...Hoje pode considerar-se um grande gaiteiro, militando no grupo "RONCOS DO DIABO"  de seu nome João Ventura.




1.º ENCONTRO DE GAITEIROS DO PLANALTO MIRANDÉS E NORDESTE TRANSMONTANO

Foi em 24 de Agosto de 2002, que pela primeira vez na história duma aldeia rural do concelho de Vimioso se fez um encontro de gaiteiros onde se juntaram na pequena aldeia de Caçarelhos nada mais nada menos que 14 grupos de gaiteiros, um grupo de pauliteiros e  um grupo folclórico que para além de percorrer todas as ruas e vielas da aldeia dando um colorido nunca visto, desfilaram ainda pelo palco os mesmos grupos, que durante três horas centenas e centenas de pessoas oriundas de vários ponto do País e da vizinha Espanha, como que hipnotizadas não arredaram pé até ao final do referido encontro.Deste certame partilho atravês deste v'ideo filme e para que conste nos anais da querida aldeia que me viu nascer. Para todos os conterrâneos vai aquele abraço! José Ventura.


A COUVE MARIA DA GLÓRA

Maria da Glória Neto Rodrigues, partiste, mas estou certo ficarás sempre presente na memória de todos nós. Esta foto, ainda em vida será sempre o símbolo da tua imagem sentada no puial, (banco) e que perpetuará por todos os que de perto te conheceram.e sentados neste mesmo puial lembrava-mos coisas da nossa vizinhança..

FAMÍLIA VENTURA RESIDENTE NA ARGENTINA VISITOU CAÇARELHOS

Família Ventura residente hà cerca de 60 anosem Buenos Aires visitou Caçarelhos para conhecer familiares que de todo eramos desconhecidos.  Motivo de alegria e satisfação para para uma famlia que se deconhecia.

AS NOSSAS CANTADEIRAS

Duas mulheres carismáticas de Caçarelhos, das quais sempre  me lembro  desde garoto da escola. De volta dos meus arquivos de inúmeros vídeos e fotografias encontrei esta relíquia à qual não resisti a publicar, partilhando assim neste blog com todos quantos se identificam com a nossa querida aldeia. Para elas, Adélia Garcia e Maria Augusta Falcão  um beijinho ,e que Deus lhes dê muita saúde para conservar aquelas vozes tão jovens.. José Ventura

O DIA A DIA DE UM AGRICULTOR, CRIADOR DE GADO BOVINO DA FAMOSA “RAÇA MIRANDESA”


O DIA A DIA DE UM AGRICULTOR, CRIADOR DE GADO BOVINO DA FAMOSA “RAÇA MIRANDESA”

Seis, sete horas da matina! Ala que se faz tarde! Esta é a preocupação constante que acompanha Arlindo Formariz, agricultor e produtor de gado bovino de raça mirandesa à qual dedica toda a sua vida, carrega ainda a sempre árdua duma presidência, a Presidência da Associação de Produtores de Carne Mirandesa.
No gozo das minhas férias tive o privilégio de perto o acompanhar na lida que é diária. Bem cedo, ainda a claridade era ténue, cerca das seis horas da matina, para fugir ao sol abrasador, tudo está pronto para a árdua tarefa da apanha das batatas, tudo preparado ao pormenor. A batata não quer técnicas evoluídas, quer a secular técnica. O burrico, a vaquita ou a mula! Desta vez a exceção sobrepôs-se e o cavalito “chico” ainda novato naquelas lides, foram necessárias duas pessoas para que o cavalito cumprisse o exigido.
Arlindo segura a rabiça do bonito arado rachado feito a preceito e à medida do “chico”, o  filho  Paulo segura pela rédea e cabeçada e indica o suco por onde o “chico” deve seguir, e lá vão eles, suco sim suco não "sulco ou rego", ao mesmo tempo que Paulo vai acarinhando o novato “chico” que se esmerou por cumprir o que lhe era exigido.
Ao fim das cerca de duas horas os cerca de uma dúzia de apanhadores e apanhadeiras que apanharam uns bons quilitos que encheu um atrelado "reboque" de trator de bonita e graúda batata.
Recolhidas as batatas em casa, previamente escolhidas (selecionadas) para comer, semear e ou para os animais, nada se deita fora.
Seguiu-se uma pequena pausa. Eram dez horas da manhã e de novo o Ala! Que se faz tarde. É necessário alimentar os animais. São cerca de cento e quarenta cabeças de gado bovino da “Raça Mirandesa” o tempo não para e a machada de outrora é substituída por motosserra e Arlindo de motosserra em punho sobe aos freixos cortando três ou quatro ramos em cada Árvore, ficando assim espalhados pelo lameiro onde os animais passam parte do dia comendo aquela natural e soco lenta folhagem.
Meio dia, são horas de almoço, Alindo e  esposa Arlete, filhos Paulo e Gil, abandonam o estábulo e vão até casa, enquanto Arlete  trata da confeção do almoço, Arlindo, dá uma escapadinha até ao café, toma uma bebida “aperitivo” dá uma de conversa com os amigos e regressa a casa à procura de almoço. Depois deste “dorme a correr” uma pequena sesta.
São dezasseis horas, de novo o Ala! que se faz tarde, é necessário voltar ao estábulo para ver se os animais estão bem! Porém, é obrigatória nova passagem pelo café, e de novo meia de conversa, mais um cafezinho ou outra bebida e lá vai Arlindo e os filhos Paulo e Gil a caminho dos animais que os esperam.
De novo a azáfama de voltar a dar de comer ao gado, comida esta, previamente ceifada na horta no dia anterior e transportada para o estábulo acondicionada da melhor forma. “Fazendo querer aos animais” que estão a comer verdura retirada por eles próprios da terra, esta engenhosa manobra consiste em distribuir por uma vasta zona de lavrado  uma porção considerável de milho (planta) ou erva forragem, que os animais ao serem soltos e encaminhados para o local se apressam a dizimar aquela verdura previamente colocada. Este dedicado trabalho é feito pelo Arlindo e  filhos Paulo e Gil, sempre debaixo do olhar atento do ancião pai e avô Sr. José Abílio Formariz que, à sombra dum carvalho, bem lá no alto, sentado na fraga, apoiado nas duas moletas, observa com muita saudade e ternura todos os movimentos do filho, netos e animais. Adivinhando eu o pensamento dele! (Bem diferente do meu tempo 40/50 anos atrás). Cai a noite! Gado acomodado, este recolhe ao estábulo, onde pernoitam comendo o que na manjedoura lhe foi colocado, palha de trigo, centeio ou aveia até ao dia seguinte que continuará a mesma azáfama do dia à dia.
Para toda esta família de Caçarelhos, Sr. José  Abílio Formariz e esposa Isabel Mondragão, Arlindo Formariz esposa Arlete, filhos Paulo e Gil formulo votos de saúde, muitos anos de vida, e tudo de bom. Pedindo desculpa por este meu abuso e invasão da vossa privacidade, reconhecendo eu que é de toda a justiça esta homenagem para todos vocês. Um Abraço.
José Ventura